Sucessor de "Influences" (2005), "Frontière" traz uma banda amadurecida.
"Esse disco é mais a cara da banda. O primeiro era o resultado do acúmulo de músicas que a gente ia fazendo, sem se preocupar com uma unidade", avalia o guitarrista Lucas Gurgel.
O hiato entre um disco e outro é justificado pelo baixista Felipe Ferreira, que faz sua estreia na banda com este disco: "No metal, o som precisa ser bem trabalhado, digerido, para fazer algo que o diferencie".
O resultado desta maturação é que a inusitada escolha de produzir em três idiomas (português, inglês e francês) está melhor assentada na música da banda. O som dispensa adereços: é thrash metal feito a base do velho baixo-bateria-guitarra.
Se destacam a pesadíssima "Abstratas demandas"; "Entr´acte", com solos de guitarra memoráveis"; "Mersault", com sua introdução arrastada e "Irruption" com uma introdução fudida. “ La Frontiere” e “Desir” destaco pelo Thrash pulsante com as pitadas do Death Metal.
Esse é o tipo de cd que se deve ouvir com a família toda junta na sala ou durante um churrasco com os amigos e amigas!
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